Duendes, sucos de maçã e o velho elfo Gunboat

Estava no computador fazendo uma prova subjetiva para entregar no dia seguinte. Faltava apenas uma questão, mas eu não sabia o quê escrever...

— Ai, que saco, não sei o que escrevo! — reclamei pela décima vez.
— Escreve isso... — disse meu irmão. E ele começou a ditar:

“Eu estava andando na calçada quando, de repente, eu vi uma laranja cortada no meio da pista. Começou a escorrer suco de maçã dela. Aí quando olhei pra trás apareceu um duende com nariz gigante e só com um fio de barba. Ele estava cheio de baba na boca. Aí ele saiu correndo loucamente, passou debaixo da minha perna, pegou a laranja e saiu correndo pra cima da árvore. Na mesma hora, liguei para o exterminador de duendes e pedi pra ele trazer um lança-chamas. Depois de 10 minutos de espera e o duende lá, tomando o suco de maçã da laranja, o exterminador de duendes tacou fogo na árvore e no duende. Aí o braço do duende derreteu junto com a laranja e caiu em cima do exterminador, que também bateu no óculos do exterminador. Só que o óculos do exterminador era um disfarce dele. Quando caiu o óculos, descobri que ele era um goblin. Filho da mãe! Saí correndo, assustado, e fui para a casa de um elfo. Eu fui pra casa do velho elfo Gunboat. Era um velho ancião mestre sábio elfo. E ele estava tão velho que ele só tinha um olho, o outro tinha caído de tão velho que ele era. Depois de eu contar a história para ele do que tinha acontecido, sobre o goblin, ele cuspiu o nariz cheio de meleca amarela. E disse: “Bastardos!!!”. Ele teve um enfarte na hora e morreu. E ele tinha um gato. O gato saiu pra cima da cabeça dele e começou a arranhar a cabeça dele, que nem um louco. Aí tranquei a porta e fui dormir.”

Que vontade de entregar isso...

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