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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Uh-oh.

R., Eu queria muito dizer que acho lamentável que depois de tanto tempo ainda haja espaço na sua vida pra tanta picuinha infantil e desnecessária. Quando é que você finalmente vai encarar a realidade dura de que eu não poderia me importar menos com alguém, sério? Não quero soar cruel, digo isso sem maldade ou quaisquer outros sentimentos negativos. É só que eu estou em um momento da minha vida no qual se eu parar pra me aborrecer diante de cada tolice, eu sei que não vou conseguir ser feliz. E eu não ligo pra você mais, Felizmente. M.

O Retalho

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Algumas vezes, em nossa vida, é necessário cruzar com pessoas que modifiquem nossa história. Pessoas são como retalhos: a costura que damos modifica tudo, cria algo novo e bonito. Um retalho sozinho é trapo. Estamos conectados mas não nos damos conta.  Podem haver tecidos iguais ou diferentes que se encaixam, Ás vezes o tecido é o mesmo e o sorriso estampa.  Independente se nos façam bem ou mal, nossa colcha nunca volta a ser como era. Tecer é difícil: É preciso estar na linha,  Ter os objetivos na ponta da agulha,  Fazer uma casa pra cada botão, que nada mais é do que criar espaço pra cada um que agregamos. Acima de tudo, é preciso força Pra remendar o que se parte ao longo dos anos, E fazer tudo com amor pra fazer bem feito. Ou então... A costura desmancha. Machucamos os outros e a nós mesmos. O botão cai. Saímos da linha. E nunca evoluímos. Cada pedaço é singular. Costura-me.

Desditoso

A tua ausência preencheu a sala E o silêncio ensurdecedor dos nossos dias Ecoou sereno, pelos cantos, Só pra aquietar minhas agonias. Teu ritmo quedou sossegado Enquanto meu coração batia em repiques E a minha sede paliativamente saciavas Como quem só tem sumo de xiquexiques. E a noite firmou-se clara E o dia escureceu Você costumava ser toda pra mim. Eu costumava ser todinho seu. Por essa eu esperava Imagine o quanto eu fiquei assustado Ao ver que o que eu achava que era amor Ai, o que eu ingenuamente achava que era amor Era só um sentimento malfadado.

To See You

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"Eu, agora - que desfecho! Já nem penso mais em ti... Mas será que nunca deixo De lembrar que te esqueci?"                                                   — Mário Quintana Eu consigo pensar em milhares de maneiras diferentes de dizer que eu sinto sua falta, pode ser com um dirigível carregando essa mensagem pelo céu, pra todos verem ou aparecendo na sua porta às duas da manhã dizendo que você sempre foi tudo que eu pedi e que nada me magoou mais do que ter que ver você partir. Então eu resolvi me expressar da maneira que me pareceu mais cabível, onde eu pudesse te contar tudo sem medo de retribuição, tendo em vista que você só lerá isso depois que eu terminar... Aí lendo algum material que me desse mais inspiração, eu esbarrei novamente por essa poesia de Mário Quintana chamada "Do Amoroso Esquecimento" e pensei que não haveriam palavras suficientes para descrever exatamente como é essa coisa que a gente tem de uma forma tão certa como foi essa poesia. Am