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Mostrando postagens de julho, 2012

Corações, balão e Cícero

Meu coração costumava ser um balão a flutuar no céu Repleto de sonhos e esperanças E tua respiração, as batidas do seu coração Bastavam pra me levar às alturas Pensei que fosse ser pra sempre assim Que você fosse a pessoa que transbordaria em mim Ao invés de me encharcar de lágrimas Ao invés de tentar me completar Tinha que me complementar E você se tornou o oposto do sonho Que eu tinha imaginado E eram tantas mágoas Que o clima foi de tempestade O ar tornou-se rarefeito E meu balão-coração Foi murchando feito bexiga E não adiantava mais tentar pegar no ar Porque o buraco tinha ficado grande demais E a cesta estreita E não cabiam mais sonhos E não cabia mais vontade E não cabia mais amor Não consigo crer nas mesmas coisas que antes Porque você costumava ser o meu amor Agora nem coração, nem balão, nem ar Nem sonhos, nem batidas de coração, nem nada. Obrigada por tudo e tenha uma vida linda e feliz E o que eu te desejo de verdade Por não conseguir mais deseja