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Mostrando postagens de abril, 2012

A Minha Sorte Grande...

Cada vez que tuas mãos tocam as minhas eu me lembro do motivo pelo qual desde o início você sempre me pareceu tão interessante e tão merecedor do meu coração. Gosto da eletricidade que percorre nossos dedos, da sensação de calor e pertencimento que isso dá.  Você não só me passa segurança, como me transmite uma expansiva felicidade, você me conhece, me entende, cuida de mim, me dá os melhores beijos que eu já recebi, daqueles de arrepiar o corpo todo, de querer perder o fôlego mas nunca parar de sentir seus deliciosos, macios e doces lábios, de prendê-los com meus dentes, de fazer um duelo de línguas no qual terminamos sorrindo, vitoriosos. Hoje eu não tenho do que me queixar, não tenho. De alguma forma eu sei que nós vamos ser sempre felizes juntos, por mais que sejamos dois universos inteiramente diferentes buscando unidade e sincronia, o que nem sempre é fácil. Mas tenha certeza que eu te quero com desejo na minha cama toda noite e com ternura suficiente pra ser o pai dos nosso

De mês em mês. Por tempo indeterminado.

Vocês também são assim? Quando uma coisa ruim acontece na sua vida, ela fica te perseguindo? Na sua cabeça? Nas ruas? Nas outras pessoas? No remorso? Na raiva? Ou é só comigo? Mas não é aquilo que dura 1 mês, 4 meses, 1 ano nem 2... Parece que não vai sair da minha cutis, do lugar do meu cérebro reservado, bem etiquetado escrito "Remorsos - revisá-los de mês em mês". E também não é remorsinho bobo não, é pesado, violento, que mexe no fundo do coração que você nem sabia que tinha mais, que corta todas as fibras do seu ser com um tiro só, da memória. Memória. Às vezes pra quê? Tormento doloroso lembrar uma coisa que AINDA te faz sorrir mas você só quer sofrer. Mentira, você não quer sofrer, lógico que não. Não é o tipo de dor "boa", dói porque agora é memória. Mas penso bem, isso me faz falta? Faz. Mas eu quero fazer algo pra mudar isso? Não. Por que? Porque não importa o quanto tentemos forçar, nada vai voltar a ser daquele jeito, natural, de um jeito que nunca mais