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Mostrando postagens de julho, 2013

Selfish Jean

Do fundo do meu coração, menino, eu não queria que tudo se acabasse assim. Não queria ouvir da sua boca que nunca daremos em nada. Então porque faz parecer que ainda quer tanto ficar junto quanto eu? De um jeito sereno e insano você roubou meu coração. E eu juro que dessa vez você me pegou de surpresa, eu achei que você seria aquele que não iria embora, eu nunca te senti indo embora.
Te olhei pelo canto do olho, sentado na poltrona verde da sala com os pés ainda de meias apoiados no puff, concentrado naquele filme ruim que eu deixei passando só pra ver se nos distraia. E eu te quis bem. Te quis muito bem ali. Eu te quero bem (pra) sempre.

Fumaça de frio e de cigarro.

Toda vez você vem e mexe com tudo que eu sou. Devora meu juízo, detona minha calma e sempre sai andando com a mesma rapidez que chega. Meu quarto já era frio por causa desse tempo. Brasília anda louca, nunca precisei tanto de um corpo pra me aquecer (e o seu sempre cumpriu esse papel com extrema adequação). Não quero mais sentir esse frio, tampouco a sua falta. Não quero sentir um pedaço de mim se esvair diante da lembrança dos teus dedos entre meus cabelos ou do encontro suado de nossas dermes. Não quero sentir falta dos seus olhos.  Mas sem você tudo é marasmo, a vida passa num borrão de tons pastéis, indeterminada, andeja. Não me sinto bem comigo mesma, não me sinto bem com você. Quero só a parte boa e bonita da paixão que é o desejo, todas as outras coisas exigem de mim uma cobrança que me é alheia. Não sei exigir de você um amor que não sei nem se mereço ter. Não quero fazer disso um vício, mas você sabe me dizer o que eu preciso pra te deixar entrar só mais uma vez.  Você

Se Eu Fosse Falar de Amor

Se um dia eu me sentasse pra escrever apenas de amor, você seria o tema principal. Quando eu digo amor, eu quero dizer aquele sentimento que perdura no coração, que arrebata a gente e não conseguimos ver nem onde fica o chão mais, de tão nas nuvens que a gente tá. Se eu for falar de amor, eu tenho que te contar que esses dias são essenciais, porque eles marcam o que você significa pra mim, porque não adianta eu chegar e falar que aquele foi o último texto, o último beijo, a última manifestação de amor, quando bem lá no fundo eu sei que as coisas não são bem assim. Se eu for falar de amor, eu tenho que contar sobre o dia que você disse que eu era linda e eu acreditei, nem que por três segundos e meio, você tava me vendo, você me conhecia e tava dizendo uma coisa tão séria pra mim como falar sobre política (ou qualquer outra coisa que tu julgar séria no mundo). Se eu for falar de amor, eu tenho que dissertar em 30 páginas o quanto você me inspirou durante esse tempo, você desper

Inspiração

Eu queria começar dizendo que eu não me sinto muito inspirada por você, que eu tô me agarrando à todas as lembranças inspiradoras que eu tenho só pra registrar seu momento na minha vida. Você me causa coisas que já me deviam ser familiares e não são, mas não é amor... É mais como se você literalmente fosse meu bem, porque eu te aprecio magricelo, canalha, meigo e carinhoso, mas no fim do dia eu sempre acho que você é uma via de escape pra algo bem maior que eu ainda não consigo compreender inteiramente. Tu não diz porque senão iria te complicar na história, mas eu também sou seu bem, não me ama, mas me aceita de um jeito meio torto, calado. A gente brinca de puxa-empurra, porque quando a gente tá lá, juntinho, é como se a mente se desligasse e a gente entrasse num estado de meditação e estivesse tão tão longe. Você me perguntou se alguém já tinha me magoado, porque eu passei tanto tempo sem alguém concreto na minha vida e eu quase te disse a verdade, quase te disse que você era

Vênus

O planeta do amor... Ah, o amor. Existem poucos momentos que eu vivi ou até mesmo escrevi que não fossem desprovidos de um pouco de romance que eu mesma inventei, só pra deixar as coisas mais emocionantes, pra tornar o céu um pouco mais colorido. Você faz parte de um desses momentos e eu queria te dar um tchau ou um até logo, sei lá. Eu vou me permitir chorar pra me despedir de você, porque você causava uma coisa dentro de mim que eu nunca vou saber explicar, era como se fôssemos ímãs com diferentes polos e eu sentisse que só você ainda não via o tanto que a gente ia poder ser feliz. Eu nunca precisei te idealizar, eu te via, em carne e osso, defeitos e maravilhas, tu é malicioso, amável, moleque, escroto, ou seja, tudo que uma garota, bem lá no fundo, quer (ou só uma garota meio masoquista sentimental, como eu). Queria que você soubesse que todo segundo que eu passei pensando em ti valeu a pena só porque te romantizar foi algo sem esforço, o mérito é seu e você ganha a medalha por

Beauty and the Honesty

Quem adivinhar quem é o casal ganhará uma bala 7 Belos. My lord, I have remembrances of yours that I have longed long to re-deliver; I pray you, now receive them. No, not I; I never gave you aught. My honour’d lord, you know right well you did, and, with them, words of so sweet breath compos’d as made the things more rich: their perfume lost, take these again; for, for the noble mind, rich gifts wax poor when givers prove unkind. There, my lord. Ha, Ha! are you honest? My lord! Are you fair? What means your lordship? That if you be honest, and fair, your honesty should admit no discourse to your beauty. Could beauty, my lord, have better commerce than with honesty? Ay, truly; for the power of beauty will sooner transform honesty from what it is to a bawd than the force of honesty can translate beauty into his likeness: this was sometime a paradox, but now the time gives it proof. I did love you once. Indeed, my lord, you made me believe

Post 1

Mas se você mudar de ideia, mas se você quiser ficar ao lado meu, eu te escolheria, eu te escolheria todos os dias...