Poema dos dizeres pra um garçom após doses de tequila no fundo de um bar esquisito

Não sei como escapo do meu corpo
Que urge em lembrar do seu
E do peso dele
E da minha escolha
Aqui
De novo
Óvni
Ovo
É preciso renascer
Ou crescer
E você não cresce
E a gente nem renasce
Nem ressurges tu num cavalo branco
Branco deveria
Ser a cor da utopia
Mas quem é que lembraria
Que branco nem é cor
Branco é a soma
E você não some
E fica aqui dentro de mim, insone,
Igual
Estático
O mesmo gosto
O mesmo desgosto
O mesmo desgaste
Não sei como escapo do teu corpo
Agora deixe-me achar
O fundo do copo
Que o do poço
Eu já achei tem tempo.

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