De star a estar...
No começo foi como sempre. Aquele desejo de descobrirem-se. Ela era a estrela em toda festa, como havia de ser, com seu jeito espontâneo e expansivo de se comunicar, de dançar de uma maneira que o fazia querer aprender também só para acompanhá-la, só para, ao ver os outros marmanjos babando no requebrado da morena, caminhar em direção a ela no meio da pista de dança e repousar a mão nos seus belos quadris acompanhando seus movimentos sinuosos. Ele não era um homem de sair, mas sairia por ela. E, bem, foi o que ele fez. Cansou de admirá-la em segredo e cruzou a pista de dança numa das festas de suas colegas de faculdade. Enquanto ela dançava os olhares dos dois se cruzaram. De repente ele estava com as mãos nos quadris da moça que corava e ao mesmo tempo se deixava embalar pelo ritmo da música ou da vontade. Ela riu do ar desengonçado do rapaz que tentava acompanhá-la. Um rapaz garboso, por sinal. Bom de papo, inteligente, gostava de Chico e de Beatles. Fim de papo. Num clássico Edu...