Não Entenda (VaD)
"Não somos amigos, não somos amantes", ele parecia transtornado ao dizer aquelas palavras, então mordeu o lábio, meio receoso.
"Então o que somos?", ela parecia calma, por mais que estivesse morrendo por dentro.
Estranho. Ele não a imaginaria tão calma conversando sobre aquilo.
Estranho. Ela já previa que ele fosse falar algo que fosse arruinar tudo, mas não o nervosismo.
Ele sorriu, de uma forma galanteadora.
"Acho que deve-se inventar uma nova definição para o que somos", ele disse ainda sorrindo, só que com menos intensidade.
"Talvez", ela sentou-se na mesa, "Para de fazer esse sorrisinho conquistador, você sabe que eu não sou mais uma"
"É sim", ele se aproximou, "e o pior é que você gosta disso"
Facada. Ela feriu o ego dele.
Facada. Ele a conhecia melhor do que ela considerou.
"Gosto mesmo, mas não toda hora", ela afastou ele com o indicador, "mas você está fugindo do assunto."
"Que assunto?", ele revirou os olhos, "Sobre o que nós somos?"
"Sim"
"Você corre atrás de mim quando quer se meter em encrenca, quando quer se aproveitar do meu estado de 'alma perturbada', você não quer ser minha amiga, você...", ele voltou a se aproximar, "Você quer algo físico"
"E você vem atrás de mim quando quer um conselho, uma opinião, ajuda e qualquer outro tipo de coisa que envolva meu intelecto, meu instinto", ela o afastou novamente, "Você quer algo psicológico"
Impasse. Eles querem coisas diferentes, que quando unidas se tornam algo maior.
Impasse. Eles não querem união.
"Quer saber então?", ele bufou, "Não temos nada."
"Melhor assim", ela o beijou e voltou a sentar-se na mesa conforme ele ia em direção a porta, "Melhor eu partir seu coração", ela sussurrou.
Clichê. Você nunca ouviu essa história antes?
"Ei, Jim?", ela disse enquanto ele rodava a maçaneta da porta da casa dela, "Feliz Aniversário!"
"Ei, Padma?", ele olhou pra trás e enquanto saia disse exaltado, "Vá ao diabo!"
"Então o que somos?", ela parecia calma, por mais que estivesse morrendo por dentro.
Estranho. Ele não a imaginaria tão calma conversando sobre aquilo.
Estranho. Ela já previa que ele fosse falar algo que fosse arruinar tudo, mas não o nervosismo.
Ele sorriu, de uma forma galanteadora.
"Acho que deve-se inventar uma nova definição para o que somos", ele disse ainda sorrindo, só que com menos intensidade.
"Talvez", ela sentou-se na mesa, "Para de fazer esse sorrisinho conquistador, você sabe que eu não sou mais uma"
"É sim", ele se aproximou, "e o pior é que você gosta disso"
Facada. Ela feriu o ego dele.
Facada. Ele a conhecia melhor do que ela considerou.
"Gosto mesmo, mas não toda hora", ela afastou ele com o indicador, "mas você está fugindo do assunto."
"Que assunto?", ele revirou os olhos, "Sobre o que nós somos?"
"Sim"
"Você corre atrás de mim quando quer se meter em encrenca, quando quer se aproveitar do meu estado de 'alma perturbada', você não quer ser minha amiga, você...", ele voltou a se aproximar, "Você quer algo físico"
"E você vem atrás de mim quando quer um conselho, uma opinião, ajuda e qualquer outro tipo de coisa que envolva meu intelecto, meu instinto", ela o afastou novamente, "Você quer algo psicológico"
Impasse. Eles querem coisas diferentes, que quando unidas se tornam algo maior.
Impasse. Eles não querem união.
"Quer saber então?", ele bufou, "Não temos nada."
"Melhor assim", ela o beijou e voltou a sentar-se na mesa conforme ele ia em direção a porta, "Melhor eu partir seu coração", ela sussurrou.
Clichê. Você nunca ouviu essa história antes?
"Ei, Jim?", ela disse enquanto ele rodava a maçaneta da porta da casa dela, "Feliz Aniversário!"
"Ei, Padma?", ele olhou pra trás e enquanto saia disse exaltado, "Vá ao diabo!"
Ouuuuuuuuuuuuun, VaD.
ResponderExcluirVá ao Diabo, B.
Gostei bastante desse texto! hsuahusas
ResponderExcluirPorém, não acho que ela tenha ferido o orgulho dele. Acho que ambos tentaram manter a pose com frases feitas.
O final, vá ao diabo, ahsuahsuhua.